segunda-feira, 17 de junho de 2013

Respostas

O que mudou, quando foi e o motivo do acontecimento?

Não existem respostas para tudo, como quem criou o mundo, quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha, ou por que o nome disso é joelho?

Se a mágica acabou, se só a mágoa restou, o que se há para fazer?

Mas se ao contrário, o amor continuou e a dúvida que brotou, for apenas passageira, será que você levanta, sacode a poeira e faz um filho comigo?

Ah, quem dera fosse eu ainda a criança, dono das respostas para tudo, que podia carregar o mundo fantasiado com meus brinquedos, quem dera ainda fosse o pequeno, que na época do coelho, caçava chocolates por aí, tais chocolates que hoje nem mesmo tenho vontade e dividir...

Mas não sou, não sou pois o tempo passou, e as pessoas que em minha vida passaram, as quedas que vestígios deixaram e as letras que minhas canetas riscaram, tudo isso me moldou, me fez ser quem sou... Se é um momento de descoberta, de incertezas e de indecisão, que seja agora então, que poucas décadas tenho eu...

De que vale a frustração, a falta de intensão, calar a sinceridade, viver em falsa verdade? Não, não é essa a situação, quero o egoísmo neste instante, deixar a tromba de elefante, gritar para o alto e avante, tomar um estimulante e colocar meu amor na instante. Vamos com calma meu bem, que ainda não me decidi, não espero que compreenda, mas que a vida te surpreenda, assim como fez a mim.

Já nem sei mais o que falo, se quando penso me calo, relembro o que passou por nós e o que ainda resta, tudo em ritmo de festa...

Ah quem dera fosse novo, sem responsa nem labuta, mas hoje já sou moço, não sonho viver em uma gruta, assim como vivia o Mogli, que tantas vezes eu assisti, hoje quero meu video-game do lado, passar o fim de semana pelado, encostado em uma garrafa gelada de coca e se der vontade, comendo pipoca... 

Tenho saudade dos meus amigos, da zueira e da molecada, da balada (que furada), e das furetas fora de hora.. Mas ainda te amo, é só questão de temo, para que a dúvida se esvaia como o vento e que fique tudo bem outra vez entre nós, para que nos deitemos a sós... E que o aceito seja dito, enfim, por vós.

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