quinta-feira, 15 de abril de 2010

Dedilhando o que tenho e devo a ti

Claro, como o brilho dos seus olhos azuis
Rico, como o céu de estrelas que te dei
Partido em dois, o amor quando quebrado
É o que me instiga, quando lembro o que presenciei
Nada mais dolorido, que perder o que se tinha
Nem tão doloroso, que esquecer o que vivi
Ainda que fervoroso, meu sentimento ao lhe ver
É um castigo ardiloso, que a vida tramou para mim
Se não efusivo, mais que amor não pode ser
Se já é tudo que perdi e ainda tenho em meu viver
Como afirmar que já acabou... Não sei dizer
Se mesmo que viva dedicado a outro ser
Erés tu que eu proclamo ao dormir e amanhecer
Sendo meu tesouro bem guardado em mar profundo
Dona da minha alma, do meu viver, do meu mundo
Ainda que distante, como a lua, não posso tocar
Meu amor, é eterno seu, nos versos que torno a recitar.

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