quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Copa 2014 e Olimpíadas 2016 Efeitos Positivos e Negativos

“Copa e Olimpíadas colocam Brasil em novo patamar de negócios, avalia Abdib”; essa foi a manchete publicada pela repórter da Agência Brasil, Luciana Lima, onde ela destacava a avaliação feita por Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib). Claramente a avaliação tem seu valor de veracidade e pode ser considerada correta; porém até que ponto? Num país onde dias após a certeza que ambos os eventos serão realizados em pleno solo, um helicóptero militar é derrubado por marginais fortemente armados, tirando a vida de outros; um país onde chuvas desalojam e alagam a casa de centenas de pessoas; país onde pessoas acordam para trabalhas antes da seis horas da manhã e por conta da insuficiência de estrutura do transporte coletivo, não sabem a que horas estarão em seus empregos. É válido lembrar, que nem tudo são espinhos em se tratando de Brasil, porém a necessidade de melhoras que o país precisa para abranger ambos os eventos e toda mobilização que estes trazem já está defasada, pois é preciso inicialmente respaldar o povo brasileiro.
Claramente os avanços estruturais serão feitos, mas resta saber se estes continuarão a ser usados depois de terminada “passagem” ou se igualmente no Pan do Rio de Janeiro, serão feitas obras para o desvio de dinheiro público, que estarão esquecidas ao “final da festa”? A violência sofrerá queda e as pessoas poderão sentir-se seguras, ou apenas serão selados “acordos de paz” enquanto ocorrem estes eventos? O Brasil tornou-se um grande centro e potência latina e necessita de avanços para tornar possível a idéia de expansão mundial, tornando-se potência para o mundo e não só para o MERCOSUL; talvez a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas sejam o incentivo que ainda faltava, mas este parágrafo trata apenas do talvez que envolve esse avanço. Questões como estas só pedem ser de fato, respondidas após o fim de 2016.
Tomando como base outras sedes, que se modernizaram através do esporte, o Brasil tende ganhar em estrutura, comércio e até mesmo na parte de empregos, porém para termos uma base esportiva infantil difundida, seria necessário uma reeducação a começar pelas escolas, já que não possuindo estrutura temos um grande poder no meio esportivo, sendo um país condicionado a criar atletas, a probabilidade de crescimentos é alta, com isso podemos tomar a diminuição da “bandidagem”, que muitas vezes é o caminho mais fácil (para lugar nenhum, em sua maioria) mas é o espelho que as crianças de menor renda tem por perto, se o esporte passa a ser este espelho, o país ganha imensamente, mas trata-se não só de educação física em escolar particulares ou projetos não governamentais para a baixa renda, é preciso um aprofundamento em todos os seguimentos. Vale lembrar que esporte também é cultura, mesmo que essa cultura seja destinada a pequenos blocos da sociedade. Além da educação, o pecado da saúde assombra o Brasil e muitas críticas foram dirigidas a isso, pelo fato de orçamentos milionários destinados para esportes dos quais nem se tem possibilidades de grande parte da população praticar (golfe, tênis, nado sincronizado), ao invés de investimentos na educação e na saúde.
A mídia se dividiu em torno dos eventos esportivos no país, muitos destacaram os avanços, outros tantos as despesas, mas se observarmos o povo que lotou as praias para acompanhar a decisão olímpica ou festa por receber um Copa do Mundo após tanto tempo será constatada a felicidade que foi demonstrada. Ao povo cabe a festa, aos comunicadores passar a realidade sobre os fatos e aos governantes e responsáveis nacionais (CBF e COB) tomar as medidas necessárias para que tudo ocorra de maneira correta.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Em dias quentes e secos, como os que tem pairado sobre nós,ficam mais evidentes os sentidos e a falta deles.
O calor é tão grande que chega nos tirar os ultimos suspiros, no caos dos empurra-empurra e a quentura que nos assombra,ficamos sufocados ao andar na rua,milhares de passos,pessoas de todos os generos,tipos e formas, que se quer deixam algum rastro,apenas passam ao seu redor,uns em seu mundinho sonoro,outros concentrados em alguma leitura,outros perdidos com os problemas da casa ou do trabalho,mas não é raro um momento indistindo,conhecer alguém ao meio daquela multidão,relembrar fatores,sentir perfumes familiares,nada tão novo de novo,mas algo que balance você.Comentar histórias e parar um pouco,sair da redoma caótica que a cidade se tornou,falar de algo inutil ou qualquer besteira lembrada,que será relevante algum dia ou não.Apenas passar o tempo com alguem já conhecido e por menores que sejam seus dialogos ou os poucos segundos de um olhar,já foi algo surpreendente,que tornou seu dia novo; reconhecer alguem na selva de asfalto.

Espero

... você vir me ajudar
Me tirar dessa solidão que abalou
Voltar a fazer tudo juntos
As pegadas que o tempo apagou
E as marcas deixadas no peito
O estrago que não pude esquecer
As ventanias que a memória guardou
As palavras que hoje não tenho
E nos beijos,promessa de amor
Hoje apenas restou o lamento
De um coração que por amar cessou

Em Paralelo

Na imensidão do que sinto
É tão vago pensar em você
Talvez por que tenha partido
Ou por tentar te esquecer
Continuo sem saber
Se nosso amor foi em vão
Era real seu sentimento
Ou apenas amor de ilusão
Sinto o frio sendo fogo
Congelado está meu coração
Passo minhas horas de lamento
Te gravando em meu refrão
_______________________________________________________________
Sem saber você chorou
Ouvindo a história
Que meu coração contou
E nessa história havia alguém
Que lutava para ter amor
Um amor não correspondido
Foi aí que meu sentimento marcou
Deixei acabar o que sentia
Num poço de angustia e dor
Você sabe que a história é sua
Mas agora não há chance de voltar
E essa vida feita na história
Eu lembro apenas ao sonhar

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