sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Em dias quentes e secos, como os que tem pairado sobre nós,ficam mais evidentes os sentidos e a falta deles.
O calor é tão grande que chega nos tirar os ultimos suspiros, no caos dos empurra-empurra e a quentura que nos assombra,ficamos sufocados ao andar na rua,milhares de passos,pessoas de todos os generos,tipos e formas, que se quer deixam algum rastro,apenas passam ao seu redor,uns em seu mundinho sonoro,outros concentrados em alguma leitura,outros perdidos com os problemas da casa ou do trabalho,mas não é raro um momento indistindo,conhecer alguém ao meio daquela multidão,relembrar fatores,sentir perfumes familiares,nada tão novo de novo,mas algo que balance você.Comentar histórias e parar um pouco,sair da redoma caótica que a cidade se tornou,falar de algo inutil ou qualquer besteira lembrada,que será relevante algum dia ou não.Apenas passar o tempo com alguem já conhecido e por menores que sejam seus dialogos ou os poucos segundos de um olhar,já foi algo surpreendente,que tornou seu dia novo; reconhecer alguem na selva de asfalto.

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