Não sou teu mal, sou teu amor. Assim me sinto quando percebo, você me olhando com pudor, parece até que esqueceu, que em meus braços fez morada e na batida do meu peito, encontrou seu anjo da guarda.
Hoje eu lembro de tantos planos e das cartas que enviei, do aconchego do teu quarto, onde eu nunca mais entrei; faz tanta falta teu carinho e de manhã os teus abraços, percebo até certo vazio e durante a noite ouço teus passos.
Sinto teus lábios, tua pele e chego até a arrepiar, quando acordo na madrugada com um travesseiro para agarrar, ele já perdeu o seu cheiro, mas ainda te guardo em mim, querendo um dia não tão distante, te trazer de volta aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário