Não quer brincar, não brinco
Não quer ver, não estou
Não quer falar, emudeço
Agora me diga, o que restou?
Pela manhã somos vulneraveis à dor
Diria até, mais sensitivos então
E todo dia acordo e penso em você
Mas já não sei, se foi apenas ilusão
De súbito paro, se instala o pudor
Pensamento e sonhos, agonia e amor
Na ansia que estou, nada mais faz sentido,
Dependente que sou
Te compreender é meu martírio
Deixar a lembrança apagar
Como um pássaro sem ninho
Não faço na vida, mais que voar
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